31 agosto 2009

João Quadros - Casual (mas de luto) friday - Esta é Demais



Já chegou o programa eleitoral do PSD! Finalmente, posso dar por acabadas as minhas crónicas de Verão. Só falta esta! Não posso terminar sem deixar uma confissão: dá-me a ideia que a Doutora Manuela, mesmo na televisão, aparece sempre a preto e branco. E por onde ela passa, fica um odor no ar, que não é bem a perfume, é aquele cheiro dos 'poutporrie' que estão guardados, há muito tempo, dentro daqueles pequenos saquinhos, tipo 'napron'.

É com agrado que chega ao fim a minha participação diária neste magnífico jornal. Já não era sem tempo, ainda me tomavam por jornalista e a minha integridade física podia correr riscos.

Portugal é um país perigoso para a segunda mais velha profissão do mundo. Esta semana, um jornalista foi atropelado à porta do Tribunal pelo motorista de Pinto da Costa; mas mesmo assim não revelou as suas fontes. O Sindicato dos Jornalistas exigiu de imediato um pedido de desculpas. Acho bem, mas também deveriam ter exigido uma embalagem de Hirudoid gel. Foi uma atitude muito feia mas, ainda assim, continuo a preferir o motorista do Pinto da Costa ao motorista do Carlos Cruz.

Os jornalistas são o alvo mais fácil para descarregar as nossas frustrações. Eu próprio, já sonhei que tinha atropelado a Felícia Cabrita com um tractor; os cabelos ficavam agarrados às rodas grandes, tipo gila nos bolos.

Nunca tive a intenção de maltratar um jornalista e, acima de tudo, detesto situações de vantagem. Se pensasse em me dedicar a atropelar jornalistas, preferia uma situação mais equilibrada, do género - tentar atropelar com um Smart o João Gobern.

Terminam as crónicas e, infelizmente, fica tanto por esclarecer - exemplo: por que é que há tantos clientes do BPP de chapéu à "cowboy" (já não via tanta gente de chapéu à "cowboy" e óculos escuros desde o Dallas). Será que os pontos do Visa do BPP davam direito a um cavalo? Como era o Vítor Constâncio em pequenino? A esta ainda respondo antes de acabar - estou convencido que o governador do Banco de Portugal, quando era miúdo e jogava ao "Monopoly", roubavam-lhe as casinhas e ele nem dava por isso - "mas... eu não tinha uma casa na Rua Augusta?! Devo estar enganado, mas estava convencido que não se podia fazer um hotel na prisão" - Adeus, e cuidado lá fora.

Argumentista/humorista

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