19 junho 2010

Bancária Despedida

Bancária despedida por ser «demasiado sexy» processa banco

Debrahlee Lorenzana acusa Citigroup de assédio sexual
 
O caso está nas parangonas da América. Uma empregada bancária foi despedida, alegadamente por ser «demasiado sexy». A mulher diz que foi despedida no mesmo dia em que apresentou a segunda queixa aos recursos humanos da instituição onde trabalhava por se sentir assediada no seu trabalho. O banco terá considerado que a sua aparência física chamava demasiado a atenção dos colegas. 
 
Debrahlee Lorenzana decidiu agora, depois de o Citigroup ter negado as suas acusações, processar o banco por assédio sexual. 
 
De acordo com a funcionária, foi chamada várias vezes à atenção pelas roupas que usava e que, apesar de não violarem o código do banco, evidenciavam demasiado as suas formas. O banco terá admitido perante a funcionária que o problema não seriam as roupas, mas sim o seu «tipo físico», que «chamava a atenção». 
 
O banco nega as acusações e garante que o despedimento de Debrahlee nada tem a ver com questões físicas e sim com o seu desempenho. 
 
A bancária, que trabalhava numa agência do banco em Nova Iorque, contratou uma advogada conhecida pela defesa acérrima dos direitos das mulheres. Gloria Allred, que também representa legalmente a alegada amante de Tiger Woods (Rachel Uchitel) disse em declarações a uma rádio que a sua cliente tem sido «injusta e maldosamente atacada nos media por ter a coragem de tomar uma atitude contra a discriminação e retaliação sexual». 
 
Lorenzana trabalha actualmente no JP Morgan. Voltou ao trabalho na semana passada, na agência de Nova Iorque deste banco, dias depois de a sua advogada ter acusado o banco de ameaçar despedi-la por estar a acusar o Citigroup. 
 
Em 2003, Lorenzana apareceu num programa do Discovery Channel, quando tinha 26 anos. Na altura, o programa detalhou a segunda mamoplastia feita pela mulher, dizendo que a mesma queria ter o aspecto de uma «coelhinha da Playboy». 
 
«Adoro cirurgia plástica», disse Lorenzana na altura. Declarações que têm alimentado a polémica como gasolina sobre o fogo.
 


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