Nos EUA, na Irlanda, na Hungria, nos Países Baixos (até na Polónia fizeram experiências) e outros se seguirão, experimentaram a direita radical e encheram-se.
Não tenham dúvidas: a melhor maneira de minimizar os fascistas é, desde que a democracia se aguente, dar-lhes poder. Rapidamente as pessoas percebem que nada valem (para dizer palavras simpáticas).
Nos EUA, este dia de importantes eleições revelou que os americanos percebem quem Trump é, ou o que está a fazer. E derrotaram-no e aos candidatos que apoiou.
Vejamos o caso de Nova Iorque: os novaiorquinos acabaram de eleger como seu Mayor um político que se autointitula "socialista democrático". Acabou de dizer isso no seu discurso de vitória. "Socialista"! Nos EUA! Perceberam bem? Essa palavra acaba de deixar de ser bicho-papão na maior cidade do mundo, do país que mais aversão tem à palavra em causa (por ignorância, no meu entender). E a culpa é de Trump, do Partido Republicano, e das suas políticas.
Por tudo isso, insisto na ideia de que, apesar de os partidos de esquerda estarem em baixa em Portugal nos dias que correm, ainda terão muito para dar ao país. Não se iludam, fascistas, só não sei quais partidos, se os que existem ou outros novos que poderão surgir, mas o povo vai reagir e rejeitar o ódio e a repressão.
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