31 outubro 2010

Carta ao meu banco

                                     Carta ao meu banco
 

 

Pedro Só (pagante)

 

"Em épocas como esta, duvido que a forma (ausência de norma expressa) prevaleça sobre os princípios, pois já vimos que "princípios" mudam como o vento."

 

Exmº Sr. Gerente do BODE (Banco Onde Devo Eu.)

 

Em virtude da Crise Internacional e dos problemas que o País atravessa, que são bem conhecidos de todos, assim como de V. Exª, fui obrigado a tomar as seguintes medidas:

Reduzir o meu débito de 56000 euros para com a instituição bancária que V.Exª dignamente dirige, em 10%, correspondente ao corte salarial com que eu não contava. Ou seja: a partir de 1 de Janeiro de 2011, e a titulo permanente e definitivo, deve V. Exª considerar a minha divida reduzida em 5.600 euros.

Deve V. Exª considerar ainda que fui forçado a proceder ao mesmo corte de 10% na minha prestação de 422.00 euros mensais, que passará a partir da data mencionada a ser de 379.80 euros.

Comunico ainda que procedi a um corte de 10% no valor da taxa de juro que havíamos contratado.

A alternativa é a insolvência e a possibilidade de V.Exªs ficarem com mais um mono que não vão ser capazes de vender a ninguém, como acontece com os outros milhares de que são infelizes proprietários.

Deve por isso a instituição Bancária que vossa Exª dirige ficar consciente do meu sério esforço no sentido de evitar que V. Exªs caiam na Bancarrota!

 

Com os melhores cumprimentos

Zé pagante

 


24 outubro 2010

Carta de um cliente ao BES

  E quem tem lá conta sabe bem como é!!

 

 

 

 

 

 

 

                               Carta de um cliente ao BES - Fantástico! - divulguem, p.f.
 

 (Esta carta foi direccionada ao banco BES, porém devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser direccionada a todas as instituições financeiras.)  

      Exmos. Senhores Administradores do BES  

Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina da v/. Rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da tabacaria, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.  

Funcionaria desta forma: todos os senhores e todos os usuários pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, farmácia, mecânico, tabacaria, frutaria, etc.). Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao utilizador. Serviria apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade ou para amortizar investimentos. Por qualquer outro produto adquirido (um pão, um remédio, uns litro de combustível, etc.) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até ligeiramente acima do preço de mercado.  

Que tal?  

Pois, ontem saí do BES com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e honestidade. A minha certeza deriva de um raciocínio simples.  

Vamos imaginar a seguinte situação: eu vou à padaria para comprar um pão. O padeiro atende-me muito gentilmente, vende o pão e cobra o serviço de embrulhar ou ensacar o pão, assim como todo e qualquer outro serviço. Além disso impõe-se taxas de. Uma 'taxa de acesso ao pão', outra 'taxa por guardar pão quente' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'. Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.  

Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo no meu Banco.  

Financiei um carro, ou seja, comprei um produto do negócio bancário. Os senhores cobram-me preços de mercado, assim como o padeiro cobra-me o preço de mercado pelo pão.  

Entretanto, de forma diferente do padeiro, os senhores não se satisfazem cobrando-me apenas pelo produto que adquiri.  

Para ter acesso ao produto do v/. negócio, os senhores cobram-me uma 'taxa de abertura de crédito'-equivalente àquela hipotética 'taxa de acesso ao pão', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar  

Não satisfeitos, para ter acesso ao pão, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente no v/. Banco. Para que isso fosse possível, os senhores cobram-me uma  'taxa de abertura de conta'.  

Como só é possível fazer negócios  com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura de padaria', pois só é possível fazer negócios com o padeiro, depois de abrir a padaria.  

Antigamente os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como 'Papagaios'. Para gerir o 'papagaio', alguns gerentes sem escrúpulos cobravam 'por fora', o que era devido. Fiquei com a impressão que o Banco resolveu antecipar-se aos gerentes sem escrúpulos. Agora, ao contrário de 'por fora' temos muitos 'por dentro'.  

Pedi um extracto da minha conta - um único extracto no mês - os senhores cobram-me uma taxa de 1 EUR. Olhando o extracto, descobri uma outra taxa de 5 EUR 'para manutenção da conta' - semelhante àquela 'taxa de existência da padaria na esquina da rua'.  

A surpresa não acabou. Descobri outra taxa de 25 EUR a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros mais altos do mundo. Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quente'.  

Mas os senhores são insaciáveis.  

A prestável funcionária que me atendeu, entregou-me um desdobrável onde  sou informado que me cobrarão taxas por todo e qualquer movimento que eu fizer.  

Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores se devem ter esquecido de cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações de v/. Banco.  

Por favor, esclareçam-me uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?  

Depois de eu pagar as taxas correspondentes talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que a v/. responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências legais, que os riscos do negócio são muito elevados, etc., etc., etc. e que apesar de lamentarem muito e de nada poderem fazer, tudo o que estão a cobrar está devidamente coberto pela lei, regulamentado e autorizado pelo Banco de Portugal. Sei disso, como sei também que existem seguros e garantias legais que protegem o v/. negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados.  

Sei que são legais, mas também sei que são imorais. Por mais que  estejam protegidos pelas leis, tais taxas são uma imoralidade. O cartel algum dia vai  acabar e cá estaremos depois para cobrar da mesma forma.  

 




09 outubro 2010

Bancários e Governo voltam a reunir-se na segunda-feira

Descontos para a segurança social

Bancários e Governo voltam a reunir-se na segunda-feira

08.10.2010 - 17:25 Por Cristina Ferreira

A comissão tripartida criada para discutir a integração do fundo de pensões da banca na segurança social vai voltar a reunir-se na segunda-feira, depois de o encontro de hoje ter sido interrompido.

Em causa esteve a necessidade de apreciar a nova proposta de diploma legislativo apresentada pelo Governo ontem aos parceiros da negociação.



O secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, os dirigentes sindicais, encabeçados pelo presidente Delmiro Carreira, e os representantes da Associação Portuguesa de Bancos (APB), liderados pelo seu presidente, António de Sousa, estiveram hoje durante a manhã reunidos para debater a transferência de parte do Fundo de Pensões da Banca para o regime público de pensões. Delmiro Carreira disse ao PÚBLICO que o encontro acabou por ser adiado pois "o Governo, de onde partiu há uns meses a sugestão de criação da comissão tripartida, decidiu enviar na quinta-feira [ontem] um novo texto de alteração legislativa". Para dar seguimento às negociações "o grupo vai voltar a encontrar-se na segunda-feira às 19h00 e o objectivo é que o acordo fique fechado nessa altura.

Para Delmiro Carreira, o provável entendimento vai possibilitar ao executivo liderado por José Sócrates incluir no  Orçamento do Estado para 2011 o impacto "do acordo tripartido, mediante a autorização legislativa".

A viabilização desta medida vai permitir à segurança social pública passar a receber anualmente cerca de 100 milhões de euros.



Do ponto de vista da entidade patronal a iniciativa tem grande importância, dado as exigências de capital impostas pelas novas regras contabilísticas no quadro de Basileia III. No total os fundos de pensões dos bancos (BCP, BES e BPI), totalizam cerca de 10 mil milhões de euros. As pensões dos trabalhadores da CGD estão já integradas no sistema público, enquanto parte dos colaboradores do Grupo Totta Santander já descontam para a Segurança Social (SS) do Estado.

Em cima da mesa está uma proposta de transferência das responsabilidades futuras dos bancários no activo admitidos antes de três de Março de 2009, abrangidos pelos fundos de pensões dos bancos, para o regime de previdência público. Os bancários reformados que estão inscritos no sistema geral da Segurança Social continuarão a beneficiar das pensões associdas aos fundos de pensões.




De acordo com os sindicatos, no que respeita às contribuições para a SS, "os bancários mantêm o actual desconto de três por cento, mas em vez de ser entregue à Caixa de Abono de Família dos Empregados Bancários (CAFEB) transita directamente para os cofres do regime geral da Segurança Social".

Por sua vez, adiantam que "os descontos efectuados pelos bancos passam dos actuais 11 por cento para 23,61 por cento, em linha com aquilo que já se verifica com a generalidade das entidades empregadoras". No que respeita à diferença de 0,14 por cento, dado que a generalidade dos bancos desconta 23,75 por cento, esta resulta do facto de "a banca manter as responsabilidades com doença, invalidez e morte".



Os bancários admitidos depois de um de Janeiro de 1995 e que vão integrar o regime geral vão continuar a manter "a sua contribuição de cinco por cento para o fundo de pensões, cujos planos são complementares à reforma do sistema público". Delmiro Carreira assegura que esta "contribuição de cinco por cento para os Fundos de Pensões não passa para a Segurança Social".

 

03 outubro 2010

Amizade não tem preço.....


 

Você nasce sem pedir e morre sem querer...
Por isso, aproveite o Intervalo SENDO FELIZ!!! 
 
    VOCÊ VALE OURO!  

Amigo é coisa para se guardar...

 Um filho pergunta à mãe:
 - Mãe, posso ir ao hospital ver meu amigo? Ele está doente!
 - Claro, mas o que ele tem?
 
O filho, com a cabeça baixa, diz:
 - Tumor no cérebro.
 A mãe,  furiosa, diz:
 -E você  quer ir lá para quê? Vê-lo morrer?
 O filho lhe dá as costas e vai...
 Horas depois ele volta vermelho de tanto chorar, dizendo:
 - Ai mãe, foi tão horrível, ele morreu na minha frente!
 A mãe, com raiva:
 - E agora?! Tá feliz?! Valeu a pena ter visto aquela cena?!
 Uma última lágrima cai de seus olhos e, acompanhado de um sorriso, ele diz:
 - Muito, pois cheguei a tempo de vê-lo sorrir e dizer:
 '- EU TINHA CERTEZA QUE VOCÊ VIRIA!'
 
 Moral da história: A amizade não se resume só em horas  boas, alegria e festa. 
Amigo é para todas as horas, boas ou   ruins,tristes ou alegres.
CONSERVEM SEUS AMIGOS(a)! 
PERDOE QUANDO PRECISAR, SEJA FELIZ AO LADO DELES PORQUE O VALOR QUE ELES TÊM, NÃO TEM PREÇO...